De acordo com estimativas mundiais da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde, em 2012, houve 14,1 milhões de casos novos de câncer em todo o mundo. E estima-se que em 2030, esse número chegue a 21,4 milhões.
As estatísticas globais mostram um aumento na incidência de praticamente todos os tipos de câncer. Um crescimento que costuma ser explicado por uma maior expectativa de vida da população, assim como pela adoção generalizada de hábitos típicos dos grandes centros urbanos, como por exemplo, o sedentarismo, o tabagismo, uma maior ingestão de alimentos industrializados, entre outros.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para o Brasil, no biênio 2018-2019, estima-se a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer, para cada ano. Esses números incluem os casos de câncer de pele, que é o tipo mais incidente para ambos os sexos, sendo 85 mil entre homens e 80 mil nas mulheres. Os outros tipos de câncer mais frequentes são: próstata (68 mil), mama (60 mil), cólon e reto (17 mil), pulmão (18 mil), estômago (13 mil) e colo do útero (16 mil) — os números entre parênteses representam a estimativa de diagnóstico anual.
Mas os dados do Inca também trazem uma boa notícia: a incidência dos casos novos de cânceres do colo do útero e de pulmão (homens), vem diminuindo a cada ano, como resultado das iniciativas para prevenção e detecção precoce do câncer do colo do útero e das ações de combate ao tabagismo no Brasil.
