O câncer de colo de útero é um dos mais frequentes nas mulheres, ficando atrás apenas do de mama e do colorretal, além de ser ainda o quarto tipo de câncer que mais leva mulheres à óbito no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). A causa é a infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV), que embora na maioria das vezes não cause doença, pode provocar alterações que levam ao câncer.
Apesar dos dados preocupantes, as chances de cura aumentam consideravelmente com o diagnóstico precoce por meio do papanicolau. Ele ajuda a detectar as lesões do HPV e o desenvolvimento do câncer nos estágios iniciais, contribuindo para uma cura na maioria dos casos.
O exame deve ser realizado por mulheres que já tiveram relação sexual. Além disso, outras atitudes também são fundamentais para se proteger do tumor, como uso de preservativo em relações sexuais e a vacinação contra o HPV.
Deve-se desconfiar da doença em casos de corrimento vaginal amarelado com mau cheiro, dores na região do baixo ventre e sangramentos incomuns durante a menstruação e após a relação sexual.
O tratamento pode envolver diversas técnicas, como procedimentos cirúrgicos, radioterapia, quimioterapia e braquiterapia, de acordo com a avaliação do médico. Entretanto, a melhor estratégia será sempre a prevenção, por isso, realize consultas regulares com o ginecologista e proteja-se.