Câncer de cabeça e pescoço – falta de exames preventivos afeta o tratamento

Comemorado em 27 de julho, o Dia Mundial de Prevenção contra o Câncer de Cabeça e Pescoço reforça a importância do diagnóstico precoce. A condição consiste em tumores que acometem a boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago cervical, glândula tireoide e seios paranasais.

Além dos fatores de risco mais conhecidos, como o tabagismo e o elitismo, novos estudos têm mostrado que o HPV (Papilomavírus Humano) é um dos fatores que predispõem ao desenvolvimento da doença.

Na maioria dos casos, os sintomas se manifestam em dificuldade ou dor ao engolir, rouquidão persistente, nódulos no pescoço, perda de peso e ferida na boca que não cicatriza. Se o desconforto persistir após três semanas, é importante procurar auxílio médico para realizar uma avaliação completa.

Por se tratar de uma condição pouco conhecida, as pessoas tendem a se preocupar menos com os exames que o diagnosticam, como os seguintes:

Exames Físicos
O especialista examina o pescoço, tireóide, linfonodos e laringe para detectar a presença de algum caroço ou problemas ao engolir.

Laringoscopia direta
Trata-se da inserção de um laringoscópio no nariz ou boca para analisar as regiões de difícil acesso.

Tomografia computadorizada
Através desse exame é possível verificar a presença de neoplasia ou alterações na laringe e pescoço.

Biópsia
Consiste na remoção do tecido e análise das células que ajudam no diagnóstico preciso do tumor.

Caso note algum sintoma, procure auxílio médico para uma melhor avaliação. Não deixe para depois, pois o diagnóstico precoce é fundamental para um maior sucesso do tratamento.

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