Ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma, o câncer de pulmão é o segundo tipo mais comum da doença em homens e mulheres no Brasil, tendo assumido a primeira colocação em incidência e mortalidade no mundo em 1985. Pelo menos 13% dos novos casos da afecção são de pulmão.
De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa de desenvolvimento da neoplasia para o ano de 2020 é de 30.200 casos no total, sendo 17.760 em homens e 12.440 em mulheres.
O cigarro é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, e graças à redução do tabagismo, o nível de mortalidade entre 2011 e 2015 diminuiu 3,8% ao ano entre o público masculino e 2,3% no feminino.
Em geral, a taxa relativa de sobrevida em 5 anos é de 18%, sendo 15% para homens e 21% para mulheres. Apenas 16% dos cânceres são diagnosticados ainda em estágio inicial, fato que eleva a porcentagem de sobrevivência de 5 anos para 56% e reforça a importância da detecção precoce.
Os sintomas da neoplasia pulmonar não ocorrem até que seja atingido o estágio mais avançado, mas alguns pacientes no início da doença podem apresentar sinais como:
Tosse persistente;
Escarro com sangue;
Dor no peito;
Falta de ar;
Sensação de cansaço ou fraqueza;
Rouquidão.
Por fim, o tratamento do câncer de pulmão requer a participação de um grupo multidisciplinar, demandando uma investigação minuciosa para escolha do método mais eficaz, como a cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou modalidades combinadas.
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